Espelhos Místicos
julho 10, 2016 Hello mundo, tudo bem?
"Espelhos. Eles existem desde remotas épocas e são talvez os objetos mais preferidos pelas mulheres. Eles servem, não somente para auxílio à estética, mas também são utilizados como itens de segurança em veículos e sistemas de alarme. Mas os espelhos teriam somente funções físicas e materiais? Segundo inúmeros relatos de pessoas pelo mundo e também de místicos, existem muitos mistérios no interior dos espelhos, podendo inclusive servirem de portais para outros mundos. Portanto, cuidado ao olhar para um espelho, principalmente à noite e em lugares solitários. Você nunca poderá saber o que irá ver, ou o que poderá acontecer!"
Desde antigas épocas, os Espelhos são alvo de preocupação para pessoas de diversas culturas e religiões, devido ao fato de se acreditar que estes tão comuns objetos de decoração e utilidade existentes em residências e estabelecimentos comerciais, são na realidade uma espécie de "Portal" que ligaria nosso mundo ao além, ou então à outra dimensão, e também devido à sua utilização em magias e feitiçarias diversas.
Até em estórias infantis, como no clássico "Branca de Neve", existe o famoso espelho que conversa com a malvada rainha, sendo questionado por ela: "Espelho, Espelho meu, existe no mundo alguém mais bela do que eu?" Sendo que o espelho sempre lhe dá a resposta esperada. Seja por superstição antiga, ou através da ficção gerada por obras literárias, desenhos animados ou filmes, os espelhos sempre são tratados por muitas pessoas como algo misterioso.
Mas existe na realidade algo de anormal com os espelhos, ou seria apenas fruto da imaginação popular, provocado por lendas espalhadas através do tempo? - FONTE
Reflexo
Vejo um sujeito que se veste do meu corpo
e ergue as mãos ao rosto
como se eu fosse.
E assim como um verme 'imundo'
que se arrasta nos rincões da imensidão
desse ou de outros mundos, vive a replicar-me.
À frente do espelho, o miserável acena-me
com um pisco nos olhos, provoca-me
revidando o meu descaso frente à tua presença.
Como uma doença incurável, incansável
segue a afrontar-me vida afora
sua impertinência me incomoda.
Mas,por algum motivo,vejo muito dele em mim
e, por isso, já não olho mais no espelho
já não anseio olhar.
Não por medo do reflexo dele, onde me vejo
e sim, por medo da face do sujeito oculto nas sombras
que não vejo refletida quando me tiram o espelho.
J.W.Papa
0 comentários